GARDENIA, AN INTERNATIONALLY ACCLAIMED ARTIST

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A Voz da Alma Cabo-verdiana

Biografia

 

Nascida na cidade da Praia, ilha de Santiago, é, contudo, na tradição da morna da ilha Brava que Gardénia vai buscar inspiração e temas para a sua primeira gravação, em que interpreta composições do célebre poeta trovador Eugénio Tavares, dinamizando o mercado português à música cabo-verdiana. Opção nada casual, já que nasceu a beber nessa fonte: a avó, natural da vila de Nova Sintra, destacou-se no seu tempo a actuar em saraus e sessões culturais na ilha como intérprete de mornas, e apresentava ao público as novas criações do compositor Eugénio Tavares ensinadas em primeira mão pelo próprio. A mãe, por sua vez, desde cedo revelou voz e talento que despertaram a atenção de um dos frades capuchinhos em missão na ilha, que lhe ensinou noções de canto lírico. Mais tarde, chegou a cantar em emissões radiofónicas, e muito naturalmente as mornas do mestre Eugénio fizeram parte do seu repertório.


Com esses antecedentes, nada mais natural que a jovem cantora se inclinasse para a tradição da música cabo-verdiana no seu disco de estreia, gravado em Lisboa com a produção de Paulino Vieira, acompanhada de outros tantos excelentes músicos cabo-verdianos nomeadamente Toi Vieira e Péricles Duarte, um grande saxofonista do seu tempo. Editado pela PolyGram, este trabalho faz de Gardénia uma pioneira no que se refere a trabalhar com grandes editoras, pois a maioria dos registos discográficos de música cabo-verdiana da época – foram edições de autores ou de editoras sem dimensão internacional.

  

A música da Gardénia ganhou novas perspectivas! Deixando assim as suas marcas,  Gardénia interrompe a carreira sendo que “Concluir um curso universitário na área musical foi algo que me educou de forma a poder lidar com qualquer músico do mundo. “Não me importei em interromper a minha carreira para me instruir,” diz a artista.


Optando pelas áreas de voz e espetáculo, foi a primeira mulher cabo-verdiana que se formou pela Berklee College of Music, Boston, na qual não deixou de lado os aspectos ligados ao negocio musical. Uma das composições originais da artista Mi é Caboverdiana També, foi escolhida para fechar o primeiro documentário feito pela Carol Castiel, presidente do Cape Verde Jewish Heritage. Em 2011 Gardénia é convidada para gravar em italiano a morna Mar Eterno completando assim a compilação Capo Verde terra di amore com o objetivo de angariar fundos para ajudar as crianças cabo-verdianas desprivilegiadas. 


Na sucessão de trabalhos que gravou até hoje, cerca que de 16 CDs, a tradição cabo-verdiana aparece como herança determinante na sua formação como artista, compositora, e actriz. No filme que escreveu e representou “Serenata de Amor” em 2012, consegue captar a tradição da ilha da Brava no tempo das serenatas. “Este pequeno filme que foi possível com o apoio do Emerson College, Claire Andrade Watkins e Ben Ambush em Boston, é somente uma amostra do que está para desenrolar. Para além da música, o teatro é outra grande paixão minha”, diz a artista. 


Vencedora

 CVMA  Music Award of the Year

Talent America New York City 

Best Female Voice 

Most Photogenic 

Miss Cape Verde USA

Miss Ocean State Rhode Island


Naturalmente bela e talentosa, Gardénia é vencedora de vários concursos de beleza e talento, premiada Miss Cape Verde USA, 

Miss Ocean State Rhode Island, Best Female Voice and Most Photogenic, a Melhor voz feminina e a mais fotogênica mulher no concurso Talent America em Nova Iorque nos anos 90. 

 

Em 2013, Gardénia regressa á Faculdade, com o objetivo de concluir ainda mais um curso superior universitário na área musical e pedagogia pela a universidade de Hofstra  em Nova Iorque, e poder assim passar a sua sabedoria para a próxima geração, explica a artista. Em 2016 a artista completa o seu mestrado, um grande valor a reconhecer entre as mulheres cabo-verdianas.


Voltando á fonte em 2014, apresentava ao público as novas criações do compositor Silvestre Faria, natural da ilha da Brava. Em 2015 Gardénia é permeada no Cabo Verde Music Awards CVMA, vencedora da melhor morna do ano  "Marlene."


https://store.cdbaby.com/artist/gardeniabenros


 https://www.youtube.com/channel/UCg72VHxLjGXqccckJvkw83Q

Para saber mais

NOSSA MUSA CABO-VERDIANA

  

Gardénia com a sua beleza,  tem inspirado poetas e compositores, como Manuel de Novas, João Amaro, Teófilo Chantre, João Vicente Faria, Jean Claude Martineau  entre outros. 

O poeta João Amaro, conhecido por "Jomar " no poema “Louvor a Gardénia” escreve: “A cantar mornas és génia, mensageira de todos nós, tu és bela com toda a vénia e enfeitiças com a tua voz.”


O poeta João Vicente de Faria, filho do ilustre poeta Silvestre Pinheiro de Faria, no poema "Os sons da tua voz" escreve: 


"Há um trino de uma voz 

Que agora me embala

Tem essa voz doçura tanta

Que as ondas me espanta

Horas depois fica-me esse trinar

Vibrante e sonante 

Que esse maravilhoso 

Conjunto de sons

Criam no meu cérebro

Vão e veem num variar de notas

Que as vezes num riso

Se fazem sonantes

E que mais tarde 

Num simples mudar de tons

Fazem mudar os sons

E me embalo querendo cantar

É linda a voz dela 

Que me faz querer escutar

Que me faz querer bailar 

Que me faz querer cantar

São os sons da tua voz

A me embalar."


22 de Abril, 2018

João V. Faria 

Gardénia com a sua beleza, talento, e sabedoria, tem inspirado poetas e compositores internacionais.

Gardénia com a sua beleza, talento, e sabedoria, tem inspirado poetas e compositores internacionais.

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TRES Vozes Uma Alma

Herança Materna

  

A tradição musical cabo-verdiana tem-se feito basicamente em casa, num aprendizado quotidiana quase inconsciente, autodidacta mas nem tanto, passando de geração em geração no contacto espontâneo com um instrumento, com as melodia e letras que voa criando os alicerce d futuros artistas. 

Na família de Gardenia a tradição da morna – e das belas vozes – parece estar no sangue. A avo Carmen Fermino, natural de Nova Sintra, destacou-se na sua época a cantar em saraus na ilha Brava. Tinha a primazia de revelar ao publico as novas criações de Eugénio Tavares, que lhas ensinava ele próprio, em primeira mão. 

A mãe, Meek, por sua vez, desde cedo revelou voz e talento que despertaram a atenção de um dos frades capuchinhos em missão na ilha, que lhe ensinou noções de canto lírico . Mais tarde, em emissões radiofónicas e a animar festas e teatros, naturalmente as mornas de mestre Eugénio, João José Nunes, Rodrigo Peres, Júlio Feijoo Pereira fizeram parte do seu reportório.

E chegamos a Gardenia, que despensa apresentações. 


Gláucia Nogueira 

ESCUTAR AS VOZES

O encontro musical de mãe e filha, pela primeira vez na música de Cabo Verde e em estúdio, vai buscar no fundo da tradição da morna o que ela tem de mais perene, que passa de geração em geração. Pelo sangue, pela voz, pelo sentimento crioulo – amor & dor- que engendrou a morna e a faz eterna.


A morna "Beijo de Sodade" une as duas vozes com muito carinho caboverdiano


https://www.youtube.com/watch?v=wdTX4VZMLqs

Para saber mais

O Tesouro Cultural

A FONTE

O ECO DAS VOZES

O ECO DAS VOZES

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A avó Carmen Fermino, natural de Nova Sintra, destacou-se na sua época a cantar em saraus na ilha Brava. Tinha a primazia de revelar ao público as novas criações de Eugénio Tavares, que lhas ensinava ele próprio, em primeira mão. 

O ECO DAS VOZES

O ECO DAS VOZES

O ECO DAS VOZES

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Passando de geração em geração a herança do instrumento puro da voz melódica da avó, mãe e filha, cria um alicerce único na história da música Cabo-verdiana que jamais existiu entre as cantoras do arquipélago.

A VOZ MATERNA

O ECO DAS VOZES

A tradição da morna

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A mãe, Meek, por sua vez, desde cedo revelou voz e talento que despertaram a atenção de um dos frades capuchinhos em missão na ilha, que lhe ensinou noções de canto lírico em italiano .

A tradição da morna

Mãe e filha gravam juntas

A tradição da morna

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Na família de Gardenia a tradição da morna – e das belas vozes – parece estar no sangue. 


Mãe e filha gravam juntas

Mãe e filha gravam juntas

Mãe e filha gravam juntas

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Pela primeira vez na historia da musica de Cabo Verde existe uma obra musical onde mãe e filha gravam juntas.  


A família

Mãe e filha gravam juntas

Mãe e filha gravam juntas

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Dr. Tomas Ferreira Lima Benrós

Gardénia (Gadinha) 

com um ano de idade

Meek /Maria Filomena St. Aubyn 

Pinto Benrós 

A GRANDE INTÉRPRETE DA MAIS PURA MELODIA CABO-VERDIANA

CANTORA, ATRIZ, COMPOSITORA

Maria Filomena St. Aubyn Pinto Benrós, conhecida por Meek, nasceu na cidade de Mindelo, ilha de S.Vicente, Cabo Verde. Ela é filha única de Cármen Fermino Pinto e de Ângelo St. Aubyn Pinto.  Após a morte do pai, regressa para a ilha Brava com a mãe. Era com frequência que a pequena Meek viajava entre as ilhas de S. Vicente e S. Nicolau onde se encontrava com a família paterna. 


A Meek criou rodeada de música e teatro. Opção nada casual, já que nasceu a beber nessa fonte: a mãe natural da vila de Nova Sintra, destacou-se no seu tempo a actuar em saraus e sessões culturais na ilha como intérprete de mornas, e apresentava ao público as novas criações do compositor  Eugénio Tavares ensinadas em primeira mão pelo próprio. Meek, por sua vez, desde cedo revelou voz e talento que despertaram a atenção de um dos frades capuchinhos em missão na ilha, que mais tarde lhe ensinou noções de canto lírico em italiano. 

Aos 13 anos de idade aprendeu a cantar várias mornas compostas pelo o célebre João José Nunes, conhecido por Nhô Joninho. Aos 15 anos de idade teve lições de canto com a professora D. Maria da Glória que sabia ler música e tinha treino de ópera clássica . Encantada com a bela voz da aluna, convida-a para representar  num teatro ao ar livre, organizado e produzido pelo frade capuchinho, padre Conrado, onde desempenhou o papel de anjo e cantou “Ave Maria.” A recepção foi grandiosa e muito falada. E assim continuou Meek representando e cantando em muitos mais eventos. 


Durante uma visita a Mindelo, aos 17 anos de idade chegou a cantar em emissões radiofónicas, e muito naturalmente as mornas de mestre Eugénio e do ilustre Rodrigo Peres que fizeram parte do seu reportório. Ela cantou ao vivo na emissora radiofónica de Pedro Afonso, acompanhada por dois guitarristas. Rapidamente ela se tornou popular no arquipélago considerada a voz de ouro da época.  Quando completou 19 anos, foi convidada pelo o administrador do concelho Ribeira Brava, ilha de S. Nicolau para cantar numa prestigiosa gala em honra do governador do país, Rousadas.


A sua lindíssima voz e beleza serena, rapidamente conquistaram o coração de Tomas Ferreira Lima Benrós, filho do administrador do concelho Ribeira Brava, ilha de S. Nicolau, Emílio Benrós e Rosa Ferreira Lima Leite Benrós (sobrinha do ilustre poeta Januário Leite). Mais tarde Tomás e Meek casaram-se e foram viver na cidade da Praia, capital do país. Ai nasceram 4 filhos: Ricardo Jorge, Filomena, Dulcidia e Hermengarda Andrea Benrós. Apesar da vida ter mudado a Dona Meek, ela nunca deixou de cantar. Sem se aperceber, conseguiu  gravar  nos corações dos filhos a mais pura melodia das mornas bravenses, passando a arte de cantar a sua filha mais nova, a “kodé” Gardénia, que hoje é considerada uma das artistas mais versáteis e talentosas de Cabo-Verde. 


Meek para além de ser cantora e atriz, ela também é compositora. Em 1986 ela escreveu uma valsa em português “Rainha no atlântico” que foi interpretada pela filha Gardénia no seu disco de estreia, gravado em Lisboa com a produção de Paulino Vieira, acompanhada de outros tantos excelentes músicos cabo-verdianos nomeadamente Toi Vieira e Péricles Duarte. Editado pela PolyGram, este trabalho faz de Meek uma pioneira no que se refere em lançar sua canção numa grande editora, pois a maioria dos registos discográficos de música cabo-verdiana da época – foram edições de autor ou de editoras sem dimensão internacional.

Voltando à fonte, em 1994 grava nos Estados Unidos  com o MB productions, 

“Beijo de sodade.”  Esta é uma obra única na história da música cabo-verdiana, onde mãe e filha cantam juntas pela a primeira vez em gravação discográfica. Com o decorrer do tempo, mãe e filha uniram as vozes numa só alma cabo-verdiana. 


Reconhecendo o tesouro que havia herdado, a filha Gardenia, lança a mãe num trabalho a solo em 2001. Gardénia apresenta ao público uma produção discográfica pela Independent Talent Productions intitulada “Morna nôs herança” em honra à mãe, pois Gardénia sempre falou “eu sou a fotocópia, mas minha mãe é a original.” Esta obra traz de volta as criações de compositores da ilha Brava e S. Vicente, terra natal de Dona Meek.

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terra natal

Compositora

Meu Mindelo  

  

Mindelo cidade encantada    

No meio do mar isolada    

Não te esqueci à partida    

Na distância sempre lembrada


Teu mar teu monte cara   

Teem encantos escondidos  

Teu vento que nunca pára    

Diz segredos incompreendidos   


Tua lua solitária    

Em cores de imensa brisa    

Na baía em luz expraia   

Em cores que tudo erisa    


Tenho saudades da praça   

Da banda dos vapores   

Das músicas, da dança    

Dos jovens em amores  


 Ai! Terra tão longe

No meio do mar isolada

É como se fosse hoje 

O dia da minha abalada

Nas ruas vibram violões

Amores em serenata

Acordam ternos corações

Sonhando com o luar de prata


Autora: Maria Filomena St. Aubyn Pinto Benrós, Meek

Meu Mindelo -   Pawtucket, RI 1988

Terra Querida - Hollywood,  FL 1989

Monte Cara, S. Vicente

Terra Querida


Quando te recordo com saudades

O meu pensamento devaneia

Lembro triste a mocidade

Lembro a paz da minha terrinha


Hoje numa outra idade

Andando por este mundo enorme

Deixei a minha terra pequenina

Terra querida meu doce ninho


Longe, nesta grade América

Ao frio e ao “snow” atirada

Neste calor tão fatigante

Oh! Minha terra, meu paraíso


Quero voltar um dia

Pôr joelhos no teu chão

Pedir o teu perdão

Nas minhas orações ao Criador

Para saber mais

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